Sampaio derrota o Moto em jogo que acaba antes do fim com muita confusão

De virada, o Sampaio derrotou o Moto por 3 x 2 na noite desta segunda-feira, no Nhozinho Santos, no encerramento do segundo turno do Campeonato Maranhense. O jogo foi nervoso e mal apitado por Juscelino Sousa Santos, que exagerou na apklicação dos cartões amarelos, expulsos quatro jogadores do Moto e um do Sampaio. O Moto provocou o cai-cai e o jogo foi encerrado aos 32 minutos do segundo tempo. O Moto saiu de campo e ainda promoveu um espetáculo lamentável, sob a desculpa de que foi prejudicado pela arbitragem. O cai-cai foi determinado pelo técnico Bira Lopes.
Que o árbitro errou, não resta a menor dúvida, mas nada justifica o papelão feito pelo time do Papão, que correu de campo. A torcida reprovou, principalmente o fato de alguns jogadores do Rubro-Negro, inexplicavelmente, terem procurado briga com o time do Sampaio. Teve muita confusão depois que o jogo foi encerrado, dentro e já fora do estádio, obrigando a polícia a agir com rigor para conter os mais exaltados. A atitude impensa do do treinador e dos jogadores foi um reflexo da falta de comando no Rubro-Negro. A diretoria há muito tempo sumiou dos treinos e jogos da equipe. Foi lamentável, o que se viu no Nhozinho Santos. Quase cinco mil pessoas compareceram ao estádio.
Com a derrota, o Moto não se classificou para a semifinal do segundo turno. O pior é que corre o risco de rebaixamento para a segunda divisão. Se oi Cordino ganhar um dos jogos que fará na semifinal contra o São José, o Moto cairá para a Série B, como ocorreu em 2009.
Semifinais
Na fase semifinal do segundo turno, quinta-feira, teremos os jogos: Viana x Sampaio, em Viana, e Cordino x São Jopsé, em Barra do Corda. Os jogos de volta serãio no fim de semana, com mando de campo invertido. Sampaio e São José jogarão por dois empates ou uma vitória e uma derrota, pela mesma diferença de gols.
Vamos ter a repetição da semifinal do primeiro turno entre Sampaio e Viana. O Viana despachou o Sampaio, que agora buscará dar o troco.
Por Edivan Fonseca